18.2.10

Flor!

Flor!

Você me deixa descompassado, me machuca de saudade, me dá insônia de vontades
Você penetra no meu corpo com teu cheiro e tua voz
Você me dá sorrisos ao vento, sabores na boca, pele macia nas mãos
Você me faz sentir calafrios de incertezas, me faz sentir nós na garganta e perder a voz
Você corre por minhas veias, me arrepia, faz parte dos meus dias
Você me renova, a cada dia mais bobo, a cada dia mais maduro
Você me faz sentir eu. Eu, simplesmente eu. Sem as máscaras que vendem nas esquinas
Você me faz entender melhor o significado da palavra felicidade, que o dicionário não conseguiu me explicar direito.
Você me faz sentir o poeta mais apaixonado
Você me faz sentir como nunca me senti antes
Você me apresenta um caminho desconhecido
...
Seria o caminho do amor e do amar? Do querer bem e compartilhar? O caminho da paixão?
Você me faz sentir calafrios de medo
De descobrir o caminho desconhecido
Você me faz sentir o mais corajoso aventureiro
A querer procurar e encontra as belezas e quem sabe algumas feiúras
De um caminhar a dois
Num caminho já não tão mais desconhecido

(Erick Feitosa)

2 comentários:

Anônimo disse...

A arte de amar é capaz de explicar o que o outra tem para nos fazer apaixonar...

Lee disse...

Cuidado com o excesso de adjetivos.

vc tem um tino bacana nos poemas. mas eh bom ter cuidado pra não cair no romantismo.

não romantismo no sentido de falar de amor, mas no sentido da concepção de amor.

fora isso amar não cabe muito bem aos poetas da noite. talvez aos dos dias que virão...